segunda-feira, 31 de março de 2008

Atropelamento de animais continua sem solução

Segunda-feira, 31 de Março de 2008 09:26
Ângela Kempfer Minamar Junior

Uma cotia foi a última vítima de motoristas que insistem em trafegar em alta velocidade pelo Parque dos Poderes. O bicho morreu hoje, perto do posto de combustíveis do Parque. Esse tipo atropelamento só é registrado quando alguém telefona para a Polícia Florestal ou para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), por isso não é possível saber exatamente a dimensão do problema. No caso da cotia, nenhuma comunicação foi feita. Antes havia um placar, na entrada da avenida Mato Grosso, com os números de atropelamento de animais na região. A placa foi retirada, justamente pela dificuldade de informar o número real de casos. Os fragmentos de mata espalhados pelo Parque dos Poderes fazem os animais transitarem entre as secretarias e órgãos estaduais em busca de alimentos. Ao atravessar as avenidas, o bicho acaba surpreendido por carros e bicicletas. Só a Polícia Florestal tem mais de cem animais empalhados que foram mortos dessa forma, quatro só neste ano. Agora são instrumento de educação ambiental. Servem para aulas em escolas, exposições e outras atividades que apenas nesta semana reuniram 2 mil estudantes em Mato Grosso do Sul, diz o capitão Ednilson Queiroz. “Já teve até veado atropelado perto da academia de Policia Civil e uma sucuri de cinco metros, que foi espancada e encontrada morta no lago do Parque das Nações”, conta o militar da Polícia Florestal.

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